Estudos relacionando o consumo de vinhos e risco de doenças cardíacas têm descoberto que pessoas que nunca bebem vinho e os que bebem muito têm risco mais elevado, enquanto os que consomem vinho moderadamente têm risco menor. Estudos também descobriram que o consumo moderado de outras bebidas alcoólicas poderia oferecer proteção ao coração, porém esse efeito protetivo é maior com os vinhos. Entres os tipos de vinhos, segundo os estudos, o tinto oferece mais benefícios à saúde do que o branco, incluindo proteção contra câncer. Pesquisadores suspeitam que isso seja devido ao fato de o vinho tinto conter mais polifenóis do que o branco.
Um elemento químico no vinho tinto chamado resveratrol tem mostrado, em estudos com animais, possuir efeito de proteção cardíaca e química. O resveratrol é produzido naturalmente na casca da uva em resposta a infecção de fungos, incluindo a exposição à levedura durante a fermentação. Uma vez que o vinho branco tem contato mínimo com a casca das uvas durante esse processo, ele geralmente contém menores níveis desse químico. Outros compostos benéficos à saúde encontrados no vinho incluem outros polifenóis, antioxidantes e flavonóides.
Um estudo de 2007 descobriu que tanto o vinho tinto, quanto o branco, são agentes antibacterianos contra a linhagem Streptococcus, sendo que vinho é tradicionalmente usado para tratar ferimentos em algumas partes do mundo.
Ainda que evidências de estudos laboratoriais e observacionais sugiram efeito de proteção ao coração, nenhum estudo controlado foi completado pesquisando o efeito do consumo de álcool no desenvolvimento de doença cardíaco ou derrame. Além disso, consumo excessivo de álcool pode causar algumas doenças como cirrose do fígado e alcoolismo.
Sulfitos estão presentes em todos os vinhos e são formados pelo produto natural do processo de fermentação. Adicionalmente, muitos produtores adicionam dióxido sulfúrico para preservar o vinho. O nível de sulfitos adicionados varia, e alguns vinhos são comercializados como tendo pouca quantidade de sulfitos. Os sulfitos nos vinhos não são um problema para a maioria das pessoas, porém alguns, especialmente os que sofrem de asma, podem ter reações adversas. O dióxido sulfúrico também é adicionado a muitos outros alimentos, como damascos secos e suco de laranja.
O efeito do vinho no cérebro também foi estudado. Embora alguns pesquisadores concluíram que o vinho feito da uva Cabernet Sauvignon reduz o risco de doença de Alzheimer, outros descobriram que entre pessoas diagnosticadas com alcoolismo os danos do vinho ao hipocampo é maior do que outras bebidas alcoólicas.
Fonte: Copacabana Runners
Fonte: Copacabana Runners
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